24 de dezembro de 2008

Lilac Wine

Ainda bem que apesar de todas as tempestades que têm vindo à tona nos últimos tempos, bons momentos resolveram aparecer...Na paisagem tão cinzenta - a lilac tree - uma árvore lilás, tem surgido e me mostrado que acreditar é sempre necessário, pra que não nos fechemos e percamos as boas coisas da vida...E estas, sempre serão possíveis e sempre surgirão após as grandes tormentas.
De um momento pra outro, você conhece alguém que também sabe dar boas risadas do trágico e do cômico que há pra se ver neste mundo, alguém que sabe aproveitar uma boa música e ouvi-la de dentro pra fora, alguém que sabe o valor de uma boa bebida pra tornar a vida mais leve, e faço uma observação de que boa bebida definitivamente não inclui vodka rs, já que esta nos causa verdadeira aversão, alguém que você passa horas conversando e o assunto nunca termina, alguém que sabe a importância de um abraço e que também tenha verdadeira cegueira diurna rsrs, alguém que definitivamente sabe o quanto é prazeroso passar horas e madrugadas em claro ao lado de alguém que se torna especial. Alguém que faz falta, muita falta...
E antes que eu precise de uma overdose de doritos e toddynho rsrs vou terminar esse post com o grande e eterno Jeff Buckley, com essa música linda e que me traz tão boas lembranças...E essa música é pra ti, sem dúvida nenhuma...E pra este céu cinzento que cobre esta nossa cidade tão alternativa rsrs possa se tornar um pouco lilás também...

Sinto sua falta...
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13 de dezembro de 2008

Dama de ferro


Viver é uma viagem solitária...Por mais que exista uma multidão ao nosso lado, estamos sempre sozinhos em nossas escolhas e opções. Nosso caminho é só nosso e ninguém poderá percorre-lo em nosso lugar.
E de repente percebemos que temos valores, damos o nosso melhor e resolver aliviar um pouco o caminho de pessoas que gostamos tentando arrancar alguma pedra de seus caminhos...e somos pegos de surpresa, quando vemos a mesma pedra quando nos é arremessada pelas costas. Não, confiar não é possível...E só nos resta nos conformarmos com a solidão intensa e eterna a que estamos confinados neutral...
Acredito que as punhaladas tenham sido tão intensas, que perdi grande parte da sensibilidade diante das tragédias, me choco cada vez menos e me dessensibilizo aos poucos no infinito...Deixo de me importar, de sentir, de acreditar, de esperar. Mas ainda não me tornei estátua de pedra, continuo sendo dama de ferro, guerreira incessante nesses tempos de caos, creio que a maldição do século 21 não se abateu ainda sobre mim por completo...Sim, ainda acredito em amizade, amor e lealdade, embora sejam estes ecos que eu repita sem respostas na caverna escura da vida...
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8 de dezembro de 2008

...mais um Vôo

Eis a época do ano em que nos questionamos sobre tudo...Sobre o que fizemos, o que gostaríamos de ter feito e o que faremos...São tantas perguntas e poucas respostas, provavelmente porque a maior das respostas é como vivemos, como formulamos as questões, como suportamos a ansiedade da dúvida.
Nos sentimos frágeis feito cristal e como as asas de uma borboleta...E de repente, vêm as tempestades ainda mais fortes e descobrimos que somos feitos de aço e que a borboleta frágil era a outra face da fênix, capaz de suportar água e fogo, tempo e destino.
E assim me ergo nas dores causadas pelos cascalhos dessa estrada de 2008, meu mundo e minha escola, minha jornada evolutiva. E feliz por não ter perecido, mas ainda mais por ter vencido mais um passo de forma honrada e leal...À mim, à Lei, à Justiça, à Deus, à Vida.
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