Digitais.
Comparações. Eis um termo que não deveria ser utilizado por nós, por que é tão difícil compreender que somos únicos e que toda comparação que possamos fazer de nós mesmos em relação aos outros, é um grande erro?!Somos envolvidos por um véu de esquecimento sobre quem realmente somos, ao emergirmos da água lançamos um grito, o primeiro grito. Talvez para anunciarmos que estamos vivos e que fazemos parte desse mundo, ou então, simplesmente porque comparamos os ambientes, dentro e fora d´água. E o novo quase sempre é identificado como negativo, pelo menos a priori.
Somos marcados pelo mundo, mas também nele deixamos nossas marcas, mesmo que muitas vezes pequenas. Mas pequenas, a partir de que ponto de vista? Tamanho, tempo, ritmo, são meras comparações.
Somos ondas no mar das diferenças, ora seguimos o mesmo caminho, ora nos debatemos uns contra os outros, mas mesmo que nossos corpos se dividissem em mil pedaços, se fundissem, multiplicasse, jamais deixaríamos de ser quem somos. Unicidade. Um único que não permanece, uma eterna mutação, a Dinâmica da Vida.

